Foto: Agência Pará
Já são 11 os pacientes transferidos do Amazonas com a Covid-19 para tratamento em Belém que se recuperaram e receberam alta. Dos 26 que desembarcaram na capital paraense e seguiram direto para o Hospital de Campanha do Hangar, 11 seguem internados em leitos de terapia intensiva, um está na enfermaria e três faleceram em decorrência da doença.
O Governo do Pará disponibilizou 30 leitos para esses pacientes, sendo dez de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 20 para leitos clínicos. O Hospital de Campanha está funcionando com 190 leitos, sendo 80 de UTI e 110 de enfermaria. A oferta foi feita pelo governador Helder Barbalho em 14 de janeiro ao Estado vizinho, que enfrenta uma realidade de escassez de leitos e mesmo de oxigênio para seus pacientes.
“Estamos muito satisfeitos, pois em um momento de dificuldade do nosso vizinho, o Pará teve a possibilidade de ajudar, proporcionando atendimento de alta qualidade. Vê-los recebendo alta e retornando às suas casas é sinal de que nosso dever foi cumprido”, declara Romulo Rodovalho, titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Alba Muniz, diretora Hospitalar do Hangar, confirma a dedicação em receber uma demanda tão delicada. “É com muita honra que recebemos os pacientes do Amazonas neste difícil momento de pandemia. Com muito trabalho e dedicação, 11 deles já receberam alta e estão voltando para seus lares recuperados. Aqui, seguimos firme no combate à doença, prestando um atendimento humanizado e de qualidade, que reflete o calor do acolhimento paraense”, garante.
Cooperação – Os pacientes do Amazonas começaram a chegar a Belém no último dia 18 de janeiro. Em todos os procedimentos de transferência, o Governo do Amazonas é responsável pelo transporte dos pacientes de Manaus até Belém. Os pacientes são transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB), a partir de ação do Ministério da Saúde, envolvendo também o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Militar do Pará.
O Governo do Pará vem executando uma série de medidas integradas para conter a proliferação da doença e garantir atendimento de saúde à população, tanto paraense quanto do Amazonas. Entre essas medidas estão a compra de insumos, como cilindros de oxigênio; transferência de pacientes e cooperação com as secretarias municipais de saúde.
Por Agência Pará