A segunda alta do ano no valor do peixe comercializado nos mercados municipais de Belém foi identificada pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), identificou.
A pesquisa apresentada nesta quarta-feira, 15, focou nas 38 espécies de pescado mais consumidas pelos paraenses. Conforme o estudo da Secon e Dieese, realizado no mês de fevereiro, os aumentos mais expressivos foram nos preços da Pescada Gó, com alta de 16,95%, seguida do Tamuatá 14,89%; Curimatã 10,48%.
Cachorro de Padre 8,31%; Pirapema 7,66%; Piramutaba 6,56%; Filhote 6,51%; Peixe-Pedra 6,51%; Aracu 5,84%; Tainha 5,77%; Pratiqueira 4,38%; Xaréu 3,63% e o Tambaqui com alta de 3,49%. Poucas espécies apresentaram queda de preços, com destaque para a Sarda com recuo de 13,23%, seguida do Peixe-Serra com queda de 10,72%.
Camurim 3,92%; Surubim 3,74%; Uritinga 3,16%; Bagre 3,04% e o Tucunaré com queda de 2,80%. Já na trajetória dos últimos doses meses, ou seja, de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023, também foi identificado que o preço da maioria dos pescados continua caro e com reajustes que superam a inflação, estimada em torno de 6% para o mesmo período.
Foto: Agência Belém