Com o objetivo de elucidar questões que envolvem a investigação do suposto suicídio da empresária Verônica Zanoni, de 28 anos, peritos criminais da Polícia Científica do Pará participaram de uma reprodução simulada dos fatos no município de Parauapebas, sudeste paraense.
O pedido foi da Delegacia da Mulher, do município. Além dos quatro peritos criminais da PCEPA, houve também a participação de agentes da Polícia Civil e da Polícia Militar na simulação. Após a necropsia no corpo da vítima, o laudo atestou sinais de estrangulamento, ao invés de suicídio.
Diante disto, a Polícia Científica foi requisitada pelo Ministério Público para realizar a reprodução simulada. A simulação ocorreu nos fundos da loja em que Verônica tinha com seu esposo, Ariel Zanoni, onde a vítima foi encontrada sem vida.
Além disso, a dinâmica também foi realizada em um supermercado da região, local em que o marido da vítima relatou que esteve uma hora antes de encontrá-la morta.
“Fizemos todo o trajeto: saímos da loja em que ele trabalhava, fomos ao supermercado, passamos pelo caixa e caminhamos até o carro, voltando à loja o qual era dono, para cronometrar o tempo de deslocamento”, explicou o perito. A reprodução durou cerca de 4 horas e meia, iniciando com o depoimento do esposo da vítima.
“Ele montou a cena do fato conforme o seu relato, sem nossa interferência e sem a interferência do advogado”, afirmou o perito. Um dia antes do exame acontecer, os peritos realizaram uma visita técnica ao local do crime para um levantamento de informações necessárias para o exame acontecer.
“Nós fizemos as medições do ambiente para realizar um desenho técnico da área onde ocorreu o fato”, disse.
Com informações do Parazão tem tudo
Foto: reprodução