O brasileiro, em média, lê 2,7 livros ao ANO. E menos de 40% da população pode ser considerada leitora. Além de que crianças, hoje em dia, mal conseguem formular uma ideia ou até mesmo imaginar algo, pois não possuem o hábito da leitura. Mas a receita federal, sendo justa como é, pode tirar a isenção com unificação tributária nos livros, com o discurso de que apenas “rico lê”.
Hoje, se o governo impõe uma taxa sobre determinado bem, toda a cadeia produtiva deste bem será afetada. As empresas que operam nessa cadeia produtiva, como: editoras, livrarias, etc, podem, por sua vez, serem completamente prejudicadas. Essas empresas, para cortar gastos e não falir, teriam que, infelizmente, aumentar os preços de seus produtos (livros) aos seus consumidores.
O economista Bastiat dizia que: “na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos. Dentre esses, só o primeiro é imediato. Manifesta-se simultaneamente com sua causa. É visível. Os outros apareceram depois e não visíveis.” E a consequência da retirada de isenção tributaria dos livros, é menos leitura para o povo.
Veja, não é negado que a maioria dos leitores são pessoas de, no mínimo, classe média, porém para essas pessoas o aumento no preço não é significativo. Os ricos não prejudicaram-se, porém os pobres, e isso é fato! Visto que um dos motivos que fazem o brasileiro não ler é, justamente, o preço dos livros!