Erva amazônica ganha destaque em pratos e bebidas enquanto Belém se prepara para receber a COP30 e turistas do mundo todo
Com seu efeito anestésico característico e sabor único, o jambu se transformou no grande embaixador da culinária paraense em 2025. A planta típica da Amazônia, presente em pratos tradicionais como tacacá e pato no tucupi, agora conquista espaço também em drinks e cachaças artesanais, tornando-se atração obrigatória para os turistas que desembarcam em Belém para eventos como a COP30. Nutricionistas destacam que, além da experiência sensorial, a erva oferece benefícios à saúde por ser rica em ferro, vitamina C e antioxidantes.
Restaurantes como o Engenho têm investido no jambu como carro-chefe, criando desde pratos sofisticados como o Filhote Nadador até a premiada Jambucana – cachaça que mistura tradições mineiras e paraenses. “Mais que um ingrediente, o jambu é uma porta de entrada para nossa cultura”, afirma Mateus Ribeiro, gerente do estabelecimento. Com a exposição global que eventos como a conferência climática trarão, chefs e empreendedores locais veem na erva uma oportunidade de mostrar ao mundo a riqueza gastronômica da região, aliando tradição e inovação em criações que já fazem sucesso entre os brasileiros e agora miram o paladar internacional.
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