Gal Gadot, estrela de ‘Mulher Maravilha’, é criticada após pedir união de Israel e vizinhos em meio a conflitos com palestinos

Foto: Divulgação

Gal Gadot, estrela de “Mulher Maravilha”, usou as redes sociais para pedir a união de Israel e países vizinhos em meio a conflitos com palestinos.

A mais recente onda de violência a atingir o Oriente Médio segue se agravando. Nesta quinta-feira (13), o ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo movimento Hamas, informou que o número total de palestinos falecidos nos bombardeios israelenses nos últimos dias em Gaza subiu para 83.

“Meu coração chora. Meu país está em guerra. Eu temo por minha família, meus amigos. Eu temo por meu povo. Isso é um ciclo vicioso que j se arrasta por muito tempo. Israel merece viver como uma nação livre e segura. Nossos vizinhos merecem o mesmo. Eu oro pelas vítimas e seus familiares, eu oro pelo fim dessa hostilidade inimaginável. Eu oro para que nossos líderes encontrem uma solução para que possamos viver lado a lado em paz. Eu oro por dias melhores.”

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Porém após a postagem, Gal Gadot recebeu inúmeras críticas nas redes sociais.

Natural de Rosh HaAyin, cidade localizada no centro de Israel, Gadot, que é ex-militar israelense, foi acusada de ser uma “ferramenta de propaganda” das Forças de Defesa de Israel. Além disso, usuários das redes sociais afirmaram que, com sua publicação, a atriz está apoiando o “genocídio em massa”.

“Como você pode defender o fim do ciclo vicioso de terror quando você está na linha de frente permitindo isso?”, escreveu o ativista Aaron Vallely, relembrando o período da atriz nas Forças de Defesa de Israel.

“E as pessoas realmente disseram que estávamos exagerando quando pedimos boicote a Gal Gadot, que atua como uma ferramenta de propaganda para seu governo e para as forças de ocupação nas quais ela serviu”, escreveu uma internauta.

Em meio às críticas, alguns usuários relembraram que o serviço militar em Israel é obrigatório para homens e mulheres. Atualmente, a publicação de Gadot está fechada para comentários.

https://twitter.com/nooranhamdan/status/1392509719412191237?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1392509719412191237%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fd-3415171131114839842.ampproject.net%2F2104302228000%2Fframe.html

As bases do conflito

A nova onda de violência atinge Israel e a Faixa de Gaza, e a lógica permanece inalterada: o conflito não resolvido entre judeus e árabes que tem arruinado e acabado com as vidas de palestinos e israelenses por gerações.

É uma ferida aberta no coração do Oriente Médio e o fato de o conflito ter desaparecido das manchetes internacionais nos últimos anos não significa que ele tenha acabado. Os problemas não mudam, nem o ódio e a amargura que atravessam não apenas anos, mas gerações.

Por mais de um século, judeus e árabes lutam para dominar a faixa de terra entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo.

Por G1