Foto: Divulgação
O conceito de “escola do futuro” vai além de tecnologia e robótica: hoje, a verdadeira revolução educacional está na formação de alunos protagonistas, capazes de resolver problemas reais com criatividade e pensamento crítico. Metodologias ativas, como aprendizagem baseada em projetos e ensino híbrido, estão transformando as salas de aula em espaços dinâmicos e conectados com a vida.
“O foco agora é desenvolver habilidades como colaboração, resolução de problemas e inteligência emocional – competências essenciais para o século XXI”, explica Fabrício Alves, diretor da Escola Canadense de Belém. Em um de seus projetos, alunos criaram soluções sustentáveis para o desperdício de água no bairro, integrando conhecimentos de matemática, ciências e tecnologia na prática.
Flexibilidade e conexão com o mercado
Escolas inovadoras estão adotando currículos personalizados, permitindo que os alunos aprofundem conhecimentos em áreas como programação, empreendedorismo ou artes. Na Escola Canadense, atividades extracurriculares – como música, esportes e robótica – ajudam os jovens a descobrir talentos e vocações desde cedo.
Educação emocional no centro do aprendizado
Além do conhecimento técnico, as “soft skills” (habilidades socioemocionais) ganham destaque. Rodas de conversa, projetos colaborativos e o desenvolvimento de empatia e resiliência preparam os estudantes para os desafios pessoais e profissionais.
“Mais do que formar para o futuro, estamos formando cidadãos conscientes para o presente”, destaca Fabrício. A escola do futuro, portanto, não é feita apenas de tecnologia, mas de experiências significativas que transformam a maneira de aprender – e viver.