Escoamento da água melhora com primeiro mês de obras emergenciais de saneamento

Foto: Dominiki Giusti / Ascom Sesan

A titular da Secretaria Municipal de Saneamento de Belém (Sesan), Ivanise Gasparim, avalia que foi possível começar um processo de minimização dos impactos de chuvas e alagamentos, após o primeiro mês de operação emergencial preventiva ao inverno. Minimizar, ela ressalta. Soluções para as enchentes históricas da capital demandam soluções complexas e de longo prazo.

Algumas dessas soluções, que estavam paralisadas ou em ritmo lento, estão passando por diagnóstico para que sejam retomadas da melhor forma possível. Essa operação emergencial tem a duração de 100 dias. Iniciou no dia 13 de janeiro e segue até abril. Toda a rede de canais deve ser contemplada com a limpeza manual e mecânica.

Há cerca de 2 mil pessoas contratadas para esse trabalho. E ainda a regularização da coleta de lixo, a secretária diz que ainda está em curso, pois a coleta domiciliar não estava sendo feita como deveria; controle e eliminação dos 200 pontos críticos de despejo de entulhos e comunicação com a população sobre cuidados com lixo.

Além da coleta que estava irregular, a secretária destaca que havia canais há muito tempo assoreados e sem dragagem, como o da 14 de Março e o São Joaquim. Com os outros locais já visitados na operação emergencial, foi possível notar algumas áreas da Terra Firme ou nem alagaram; ou tiveram situação amenizada; e onde alagou secou mais rápido.

A expectativa é que essa melhoria, mesmo que pontual, seja sentida e percebida. Os esforços já avançaram a Outeiro, Mosqueiro e Icoaraci. A ação já passou pelos bairros da Terra Firme, Marco, Condor, Campina, Mangueirão, Cremação, Guamá, Pedreira, São Brás, Nazaré, Jurunas, Batista Campos, Umarizal, Sacramenta, Bengui, Cidade Velha, Icoaraci, Reduto e Águas Lindas e passará por toda a cidade, possivelmente mais de uma vez.