Em Juruti, amêndoas de cacau sem documentação de trânsito são incineradas

Como medida de proteção contra a monilíase, uma doença que afeta o cacaueiro e o cupuaçuzeiro, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) eliminou 200 kg de amêndoas de cacau provenientes de Parintins, no Amazonas. No último domingo, uma carga foi localizada em uma embarcação no Terminal Hidroviário de Juruti, localizado no Baixo Amazonas.

No momento da apreensão das amêndoas, o comandante da embarcação não apresentou a documentação de trânsito, violando o decreto estadual no 3.954/2024, que veda a entrada, circulação e comercialização de produtos vegetais de cacau e cupuaçu, além de outras espécies hospedeiras do fungo da monilíase, provenientes de estados onde a praga é comum.

A Adepará trabalha em três áreas para prevenir a entrada da praga: monitoramento constante nas propriedades registradas no programa do cacau, iniciativas de educação fitossanitária e controle do trânsito agropecuário de produtos vegetais nos postos fixos e móveis. Depois de passar por uma inspeção fitossanitária, os 200 kg de amêndoas foram queimados por representarem um alto perigo para a produção de cacau no Pará.

Todas as atividades de inspeção fitossanitária realizadas no município. A monilíase é uma infecção provocada por um fungo resistente que só afeta os frutos do cacau e do cupuaçu. A característica mais marcante da enfermidade é a criação de um pó branco nos frutos, os esporos, que são facilmente disseminados pelo vento e pelo ser humano ao transportar frutas infectadas.

Foto: Agência Pará