Começaram a circular pela internet e levantam sérias suspeitas de crime ambiental cometido no Pará, registros de uma tartaruga morta com mais de 400 ovos, ainda na barriga. Em uma das imagens, é possível ver o animal deitado sobre o casco, já morto, com a barriga aberta e as centenas de ovos dentro.
O caso aconteceu em Algodoal, provavelmente na noite da última quinta-feira, 4. Membros do projeto Suruanã, da Universidade Federal do Pará (UFPA), voltado para a conservação de quelônios no litoral paraense, tomaram conhecimento do caso e marcaram uma reunião para domingo, 7, para se posicionar a respeito.
A situação veio à tona quando o perfil do projeto Suruanã, em uma rede social, publicou imagens da tartaruga possivelmente vítima de crime ambiental.
A publicação foi feita por volta das 14h de sexta-feira, 5, informando que, na noite anterior, tiveram acesso a um relato a respeito de uma tartaruga que foi presa e, em seguida, morta, em Algodoal. Em áudio que circula nas redes sociais, uma das pessoas que fazem parte do projeto comenta que o relato chegou por meio de pescadores.
Na mensagem, a pessoa ainda não sabe exatamente a localização desse curral, mas comenta, segundo o relatado, que a tartaruga pode ter se prendido na estrutura durante a maré cheia. Ainda na publicação feita na rede social do projeto Suruanã, a legenda convoca autoridades, como o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e a prefeitura de Maracanã, para encontrar e punir os culpados.
Em seguida, o texto atualiza que fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Maracanã estiveram no local do ocorrido, e que a prefeitura estaria tomando providências, “visto que o Suruanã apenas postou o ocorrido para que todos os órgãos possam juntar forças para combater esse crime”, conclui a legenda.
Foto: Reprodução / Redes sociais @projetosuruana