Educação pública em Belém é tema de live nas redes sociais

Comemorando os 25 anos da Fundação Escola Bosque (Funbosque) e o Dia Mundial da Educação – celebrado esta semana – o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, fez uma live nas redes sociais para falar sobre as ações que a prefeitura tem desenvolvido para levar educação pública de qualidade aos estudantes do município.  

“Sem a educação não há desenvolvimento técnico – cientifico. Então, o nosso papel aqui é cada vez mais criar a consciência de que cada um pode ser o que quiser ser, mas que sem educação com qualidade social tudo se tornará mais difícil”, enfatizou o prefeito de Belém.  

O presidente da Funbosque, Alickson Lopes, participou da transmissão. Na ocasião ele relembrou a história e missão da escola, que hoje atende quase 2.800 alunos – do ensino infantil ao ensino técnico -, e falou ainda sobre o trabalho que tem sido desenvolvido desde o início do ano. “A gente vive um momento de transformação, de expectativa, mas também de muita ação, de muito trabalho. Nós estamos trabalhando muito para dar à Funbosque aquilo que ela precisa, garantir a infraestrutura, uma relação humanizada. Outra frente em que estamos trabalhando é o diálogo com entidades de pesquisa”, pontuou. Além disso, os alojamentos da Funbosque estão passando por reforma. 

A presidente da Fundação Municipal de Assistência do Estudante (Fmae), Bruna Cavalcante, também participou da transmissão online e destacou a importância da alimentação saudável para o desenvolvimento dos estudantes da rede municipal de ensino. “Criança com fome não aprende, então o nosso papel fundamental é garantir práticas saudáveis de alimentação, é garantir a qualidade da alimentação visando à questão nutricional, principalmente”. 

Desde a última sexta-feira a Fmae está distribuindo kits alimentação para os estudantes da rede municipal. Ao todo, os kits, que incluem diversos itens da agricultura familiar, vão beneficiar mais de 67 mil e 700 estudantes do município. 

Já a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) está trabalhando para implantar o ensino bilíngue na rede, uma forma de valorizar os povos originários. “Alfabetizar é uma urgência, mas queremos alfabetizar em língua portuguesa,  no nheengatu,  em libras. Por isso, estamos em diálogo com a ouvidora do município, Márcia Kambeba, pensando como a gente pode construir essa educação bilíngue a partir dos nossos povos originários, da nossa língua raiz”, explicou a titular da pasta, Márcia Bittencourt.  

Por Agência Pará

Foto: Marcos Barbosa/Agência Belém