Startup fundada por Jonathan Sarraf simplifica finanças e antecipação de recebíveis para médicos, aproveitando boom das healthtechs na América Latina
Em um mercado onde as healthtechs brasileiras movimentaram R$ 799 milhões em 2024, o médico paraense Jonathan Sarraf trocou os plantões hospitalares pela missão de resolver um problema crônico da categoria: a gestão financeira. Fundador da Portí, startup que oferece antecipação de recebíveis e soluções de organização financeira para médicos, ele identificou na própria rotina a dificuldade dos colegas em equilibrar altos rendimentos com planejamento eficiente. “Médicos ganham bem, mas muitos vivem no limite por falta de ferramentas e conhecimento”, explica Sarraf, cuja empresa já atua em escala nacional com consultorias, conteúdos educativos e redução tributária.
Nascido no Pará, o empreendedor destaca-se como um dos nomes mais promissores do ecossistema de inovação em saúde fora do eixo Rio-São Paulo. A Portí surgiu da percepção de que a formação médica negligencia competências empresariais — lacuna que a startup preenche com linguagem adaptada à rotina desses profissionais. “O médico do futuro precisa ser gestor do próprio negócio”, afirma Jonathan, cujo modelo combina tecnologia e assessoria personalizada. Com crescimento consistente, a empresa simboliza ainda o potencial de regiões como Norte e Nordeste: “Aqui há talento de sobra. Só falta oportunidade e coragem para transformar ideias em realidade”.
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