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Maio de 2019 e a tarifa foi congelada em R$ 3,60. Após 33 meses, quase 3 anos depois, a defasagem causa prejuízos e o desequilíbrio econômico do setor.
Inflação alta e aumentos constantes geram impactos. O diesel na época custava R$3,15 hoje está R$5,69. E a situação fica mais crítica porque só com a compra do diesel as empresas gastam 30% do que arrecadam com a venda de passagens. Por mês compram algo perto de 3,5 milhões de litros.
O número de passageiros transportados vem diminuindo. Antes da pandemia passavam de 900 mil por dia, agora nos dias de maior movimento deste janeiro não chegaram a 700 mil.
E se engana quem pensa que o problema para por aí. De cada 100 passageiros transportados, 30 são gratuidades determinadas por lei, que não determinou de onde viria a fonte de custeio destes passageiros.
O resultado está aparecendo todo dia: várias empresas em dificuldade financeira, algumas com atraso de salários e sem conseguir comprar diesel para toda a frota, causando paralisações recentes que prejudicam a cidade, a população e as empresas, que acumulam ainda mais prejuízos.
Até quando?