Confira quais crimes os investigados em operação no Pará sobre desvio de verbas e lavagem de dinheiro podem responder

Continua em plena operação, a Operação Plenitude, deflagrada no estado do Pará na última terça-feira, 30, com ação conjunta da Receita Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União.

O objetivo é combater organização criminosa integrada por diversas pessoas físicas e jurídicas. As investigações detectaram indícios de que uma grande empresa estabelecida no Pará, com atuação principalmente nas áreas de construção e manutenção de estradas e vias urbanas e coleta de lixo.

Ela estaria operando com sócios-laranjas, por meio de empresas de fachada, contadores/escritórios de contabilidade, sócios das empresas e servidores públicos. O que demonstra que um grupo, de grande influência, operava via sócios – laranjas em vários segmentos no Estado.

A busca e apreensão de documentos nas residências de diretores da empresa, deixa o empreendimento como suspeito de recebimento de verbas públicas e repasse a diversas pessoas jurídicas e físicas.

Também evasões financeiras através de offshores em paraísos fiscais, com indícios do cometimento de crimes de lavagem de capitais, sonegação de impostos, e crimes contra a administração pública federal. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais.

Também sonegação fiscal e crimes contra a administração pública. A operação atinge municípios importantes no Pará como Ananindeua, Benevides, Santa Maria do Pará, São Miguel do Guamá e Parauapebas.

Além de outros fora do estado como Barueri/SP, além do sequestro de bens e valores que somam em torno de R$ 1,7 bilhão.

Foto: Polícia Federal