A primeira conferência sobre açaí, realizada pelo Ministério de Desenvolvimento Regional, ocorreu nos dias 25 e 26 de agosto, em Brasília, com transmissão online e uma estrutura montada de dez salas com wifi em diversos polos da Amazônia.
Abrindo a conferência o secretário adjunto da Pesca do Estado do Pará, Lucas Vieira Porto, enfatizou que o governo do estado do Pará está atento e aberto as parcerias e ao diálogo sobre a cadeia do açaí pela importância e até pela afetividade que o povo paraense tem com ao açaí, o coordenador de inteligência do Basa, Benito Calzavara, evidenciou a importância do evento por tratar da cultura do açaí que é de extrema importância econômica e social pra região, por envolver um grande número de famílias, a maioria de produtores rurais.
A superintendente da Sudam, Luise Caroline Campos, destacou a grande participação do estado do Pará como produtor, ressaltou que o açaí significa inclusão social e o desenvolvimento em outros setores produtivos, como biojoias e construção civil. O diretor presidente do Instituto rural do estado do Amapá, Hugo Tibiriça, alertou que é o olhar atento às comunidades que vai valorizar o ouro negro da Amazônia. Representando os povos da Rota do Açaí, o produtor Jeová Alves, lembrou da experiência no estado do amapá, que teve o primeiro açaí certificado do mundo e como aconteceu essa conquista.
A diretora de desenvolvimento regional Adriana Melo Alves, lembrou do programa Agronorte,e o que o açaí tem o potencial de ser uma cadeia de exportação enorme e é estratégico para o desenvolvimento regional por todo aspecto social que ele envolve. O diretor do departamento urbano do MDR Francisco Soares Lima, ressaltou que o MDR tem todo interesse em apoiar essa atividade, que essa integração, com o Sebrae, Sudam, Embrapa, vão trazer mais resultados para essa cadeia produtiva.
A primeira palestra foi do coordenador do sistema produtivo do MDR,Thiago José Zanini Godinho, sobre o programa Rotas como instrumento de desenvolvimento regional. A segunda apresentação foi realizada pela Amanda Quaresma, Engenheira Florestal e mestra em agricultura familiar, apresentando o diagnóstico nacional da cadeia produtiva do açaicultura. Foto: divulgação