A procura chinesa por minerais estratégicos usados na transição energética e nas indústrias de tecnologia e defesa tem feito da China um dos principais destinos para as exportações, segundo um estudo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), publicado esta semana.
Tulio Cariello, diretor de conteúdo e pesquisa do CEBC, ressalta que no primeiro trimestre de 2025, as vendas de minério de cobre bateram um recorde de US$ 331 milhões, representando um aumento de 180% em comparação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi favorecido pela alta de 18% no valor do minério e pelo aumento de 79% no volume de carga embarcada, atingindo 124 mil toneladas, o recorde anterior para o período.
Portanto, o minério de cobre passou a corresponder a 2% de todas as exportações brasileiras para a China, destacando-se como o produto que apresentou o maior aumento relativo entre os dez principais produtos da pauta de exportações, tanto em valor quanto em volume, conforme indicado pelo conselho.
No terceiro trimestre, a China representou 35% das exportações brasileiras de minério de cobre, ultrapassando mercados como Bulgária (18%) e Alemanha (15%). A avaliação do CEBC indica que a procura chinesa pelo material tem aumentado anualmente. O país já ocupava a primeira posição no ranking em 2024, com 20% de participação. Em 2014, a participação chinesa na economia era de apenas 11%.
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