Punições administrativas foram definidas para as torcidas organizadas Maior do Norte, do Remo, e Bicolor, do Paysandu, pela Comissão de Avaliação de Condutas de Torcidas Organizadas e Segurança nos Grandes Eventos do Conselho de Segurança Pública do Estado do Pará (CATOSEG/CONSEP). A escolha foi feita durante uma reunião na terça-feira passada (25), no Auditório da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, em Belém.
A reunião teve como propósito discutir a segurança no estádio Mangueirão e estabelecer ações para assegurar a paz durante os eventos esportivos. As torcidas organizadas terão que contribuir com 50 cestas básicas e realizar atividades educativas como penalidade por incidentes recentes. As determinações têm um prazo de 30 dias para serem cumpridas.
Depois desse intervalo, elas terão a oportunidade de voltar ao estádio com os itens comemorativos. Ademais, a proibição de utilização de artefatos pirotécnicos, tais como sinalizadores e fogos de artifício, nas arquibancadas foi mantida. Somente o clube anfitrião tem permissão para usá-los, sob a supervisão da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Uma outra questão abordada foi a instalação do sistema de reconhecimento facial no estádio Mangueirão, uma ação que tem como objetivo aumentar a segurança durante as partidas. O promotor de Justiça José Maria Gomes dos Santos conduziu a reunião, que teve a presença de representantes da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), Federação Paraense de Futebol (FPF), Polícia Militar, Polícia Civil, OAB/PA e Corpo de Bombeiros.
Foto: Alex Ribeiro / Ag. Pará