Cultura e comportamento

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A ideia de um ano novo era algo que me dava forças para passar por boa parte da loucura que foi o ano de 2020. Pensei em vacina pra todos, novas oportunidades para quem amargou prejuízos na pandemia e um novo ciclo de prosperidade depois de tanta dificuldade.

Não foi exatamente como imaginei: o ano que chegou não trouxe as mudanças que queríamos, muito menos aquelas que precisávamos. Não existe vacina pra todo mundo, não existe compromisso de quem prometeu ser “expert em logística”, mas ainda assim sobrevivemos. Isso graças aos nossos esforços e às ações de governantes locais em busca de um cenário menos letal do que vimos antes.

Esta coluna deveria ser um espaço para a gente falar de todos os outros desafios que a vida nos coloca: luta por igualdade de gênero, contra a homofobia, a favor dos direitos humanos e em busca de uma sociedade mais igualitária. E faremos isso, mas hoje começamos esse novo momento pedindo para você se cuidar, usar máscara, evitar aglomerações e esperar por dias melhores para celebrar.

Façamos a nossa parte, dando exemplo para os nossos, já que a batalha não é apenas contra o vírus, mas também contra a ignorância e em defesa da ciência.

Espero chegar lá, naquele dia em que possamos publicar aqui a melhor notícia do ano: “senhoras e senhores, o Brasil está livre da pandemia”.

Até lá, sigamos atentos e fortes, sem tempo pra temer a morte!

Henrique Miranda é jornalista, assessor de imprensa e radialista da Unama FM.