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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se mostrou oposto, desde 2020, às medidas necessárias para evitar a proliferação do novo corona vírus, no Brasil. As suas falas em relação a pandemia ficaram e ficam marcadas por serem negacionistas a uma crise mundial.
Um ano após o primeiro caso registrado, os cientistas alertam para uma segunda onda, que pode inclusive ser pior que a primeira. Segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa, até o dia 21 de março de 2021, o país contabilizou 11.996.442 casos e 294.115 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.
O que chama atenção é que mesmo com esses registros, o presidente Jair Bolsonaro continua subestimando publicamente a crise com falas que são comprometedoras, vindas de um presidente da república.
Para o doutor em Ciência Política e professor universitário Rodolfo Marques, esse posicionamento do presidente foi extremamente complicado, porque gerou discursos diversificados para a população.
“Como o presidente tem muitos apoiadores, esse tipo de postura se espalha principalmente através das plataformas digitais, no formato de infodemia, fake news e desinformação”, analisou professor Rodolfo.
Entre as falas do presidente estão os seguintes questionamentos: “E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia, seremos um País de miseráveis. Só isso”, declarou aos seus aliados.
Rodolfo Marques destaca ainda que a postura e o posicionamento público do gestor é fundamental para o país, “Esse negacionismo endêmico adotado pelo presidente da república, esse discurso anti-ciência trouxeram e trazem prejuízos imensos para a nação brasileira (…) que beira as 300 mil mortes por covid”, analisou.
Por Sandy Brito, Revista Bacana