Após queimar o dedo em uma frigideira, homem teve as duas pernas amputadas

Para o empresário Max Armstrong, de 40 anos, uma simples queimadura no polegar se tornou uma tragédia. No final de 2024, ele sofreu um pequeno acidente enquanto acampava com amigos em Kiowa, Colorado, nos Estados Unidos.

Sem dar muita atenção ao corte, não poderia prever que uma infecção bacteriana progrediria rapidamente, resultando na amputação das duas pernas. Max estava fazendo macarrão para o jantar quando, ao manusear a frigideira de maneira imprudente, acabou queimando o polegar na superfície quente.

Ao New York Post, ele explicou. “Era para ser apenas uma viagem com amigos, mas acabou se tornando um pesadelo. Peguei a frigideira de forma errada e meu polegar tocou na parte quente. Senti a queimadura enquanto a movia para a mesa, mas não quis deixá-la cair”.

“Não achei que fosse algo sério, pois já tive queimaduras, cortes e arranhões ao longo da vida ao ar livre”, continuou. Max, convencido de que era apenas um desconforto temporário, limpou a queimadura, amarrou um curativo e prosseguiu normalmente com a viagem.

Contudo, dois dias mais tarde, a sua perna esquerda começou a endurecer e as suas unhas ganharam uma cor roxa. “Achei que tinha machucado o tornozelo em algum momento sem perceber. Naquele momento, não havia dor intensa, mas era apenas o segundo dia”, disse.

“No dia 7 de dezembro, decidi voltar para casa e um amigo sugeriu que fôssemos ao hospital. A essa altura, minhas unhas começaram a ficar roxas e o inchaço piorou”, relatou Max. Quando os médicos chegaram ao hospital, descobriram que a queimadura foi infectada pela bactéria estreptococo do grupo A, que se propagou rapidamente pelo organismo, levando à sepse — uma condição que pode levar à morte se não for devidamente tratada.

Devido à seriedade da situação, Max foi colocado em coma por seis dias. Ao acordar, recebeu a má notícia de sua existência: seria necessário amputar as duas pernas para conter a infecção.

Foto: reprodução