Nesta terça-feira, 6, o Anel do Pescador e o selo de chumbo do Papa Francisco foram oficialmente anulados, durante a última Congregação Geral dos cardeais, na Sala do Sínodo, na presença do camerlengo e do Colégio Cardinalício. O rito, previsto no Ordo Exsequiarum Romani Pontificis, marca o fim de um pontificado e inaugura a expectativa pelo próximo.
Durante muitos séculos, esteve em vigor a tradição segundo a qual, após a morte do Papa, o Anel do Pescador era destruído. O costume servia para evitar que alguém pudesse se apoderar do anel e assinar documentos em nome do Pontífice. Esse costume foi abolido após a promulgação, em 1996, da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis por João Paulo II. Hoje, o anel é apenas “riscado”, ou seja, as inscrições são marcadas para “anulá-las”.
Foto: instagram @ vaticannewspt