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Por Diário do Pará
Estudante de Igarapé-Miri, de 16 anos, venceu etapa da Olimpíada Brasileira de Robótica e representará o Estado na competição. O estudante da Escola Estadual Manoel Antônio de Castro, de Igaparé-Miri, Jobson Tenório, 16 anos, é o grande vencedor da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).
O adolescente foi o único representante da rede estadual, competindo com escolas de grande porte. Jobson alcançou o primeiro lugar geral com a maior pontuação entre os participantes. O estudante apresentou o projeto de um Robô de Resgate. A premiação da etapa estadual ocorreu no último dia 21 de setembro, em Belém.
O professor Márcio Kennedy Araújo, que integra a equipe do Clube Miriense de Robótica, explica que a criação do robô surgiu a partir da divulgação do edital da Olimpíada, que exige que o robô seja autônomo e de resgate. Além de Jobson, outros alunos foram desafiados a montar um modelo. Depois disso, passaram a desenvolver a programação computadorizada, que faz o robô se locomover.
Orgulhoso, o professor comenta o resultado da conquista. “Esse ano foi o nosso melhor resultado, um orgulho para nós, competirmos e ganharmos de escolas que tinham muito mais estrutura”.
Felicidade maior é para o estudante, que vai representar o Pará na etapa nacional, no Rio Grande do Sul, de 21 a 26 de Outubro. Segundo ele, o interesse por robótica começou nas feiras escolares, mas a dedicação mesmo iniciou em 2017 a convite de um amigo para conhecer o Clube.
CONHECIMENTO
“Sempre gostei de robôs, ia criando, montando e desmontando até dar certo. Na verdade, conhecer o professor Kennedy foi essencial para aprofundar os meus conhecimentos. Conquistar o 1º lugar foi algo único e motivador”, afirma Jobson. O estudante agora está na expectativa para a etapa nacional. “Minha meta é chegar na final e trazer o título
pro Pará”, afirma.
Jobson e o professor foram recebidos na sexta-feira (27) pela secretária adjunta de ensino, Ana Paula Renato, e pela secretária de estado de Educação, Leila Freire. “Desejamos sucesso ao Jobson na certeza de que essas experiências nos mostram a necessidade de incentivar cada vez mais a revelação desses tantos talentos que temos nas nossas escolas”, disse a secretária Leila Freire.
PARA ENTENDER
A construção do robô
O hardware é feito de peças de lego, que funcionam a partir de sensores de cor, de giro e ultrassônicos que ajudam o robô a ler descidas, subidas e obstáculos que ele precisa vencer até o resgate final das vítimas. Foram dois meses de experimentações até chegar ao formato final.