Aos 33 anos, o DJ Alok encontrou-se ao interagir com indígenas e comunidades indígenas da Amazônia, o que o auxiliou a superar uma depressão em 2015. Na entrevista concedida à revista Velvet, Alok explica como a cultura ancestral lhe proporcionou a motivação para compor música com o objetivo de defender causas socioambientais.
“Fui pela primeira vez para uma aldeia indígena, tentando aliviar um pouco a aflição que eu tinha. A dor era insuportável. Foi ali que encontrei sentido. Entendi que quanto maior fosse minha carreira, mais gente eu poderia impactar. Foi a grande virada”, disse.
Através do Instituto Alok, o cantor seleciona temas que abrangem desde a luta contra o racismo, como a colaboração com Vini Jr., até a democratização do acesso à água potável. Até mesmo quando Alok foi convidado para participar do jogo “Free Fire”, ele optou por atribuir ao seu personagem o poder de cura.
“O instituto nasceu para materializar a vontade de ajudar quem já faz projetos maravilhosos. Estudo a questão financeira e a minha imagem, porque há causas que não precisam de recursos, precisam de visibilidade. Somos livres para apoiar o que toca meu coração”, continuou.
Foto: instagram @alok