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O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” foi o grande destaque da 12ª edição do Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano, conquistando três estatuetas: melhor filme ibero-americano, melhor atriz (Fernanda Torres) e melhor direção (Walter Salles). A cerimônia ocorreu neste domingo (27) em Madri, na Espanha.
Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o longa – primeiro original da Globoplay – narra a história real de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres), uma advogada que passou 40 anos em busca da verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), ex-deputado assassinado durante a ditadura militar.
Fernanda Torres e Walter Salles não compareceram à premiação. As estatuetas foram recebidas pela atriz Valentina Herszage (que interpreta Vera Paiva no filme) e pelo produtor Rodrigo Teixeira.
O filme já havia feito história em março, ao vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional – a primeira vitória do Brasil na categoria. Também foi indicado a melhor filme e melhor atriz, mas perdeu para o norte-americano “Anora”. Antes disso, Fernanda Torres havia conquistado o Globo de Ouro de Melhor Atriz, outro marco inédito para o cinema nacional.
Outros destaques brasileiros
- A minissérie “Senna” venceu na categoria melhor criador de série, com Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patricia Andrade.
- “Senna” e “Cidade de Deus: A Luta Não Para” concorreram a melhor minissérie, mas perderam para a produção colombiana “Cem Anos de Solidão”.
- Gabriel Leone (“Senna”) e Alexandre Rodrigues (“Cidade de Deus”) foram indicados a melhor ator, enquanto Andréia Horta (“Cidade de Deus”) concorreu a melhor atriz, sem vitória.
- “Arca de Noé”, coprodução Globo Filmes e Telecine, foi indicado a melhor animação, mas perdeu para “Mariposas Negras” (Espanha/Panamá).
O sucesso de “Ainda Estou Aqui” consolida o reconhecimento internacional do cinema brasileiro em 2025.