Paysandu presta homenagem a uma torcedora com deficiência visual escrevendo seu nome em braile no muro da Curuzu

Uma cena do último Clássico Re-Pa comoveu todos os adeptos do Paysandu. O professor Márcio Magrão, criador do Projeto Incluir, transmitiu todas as partidas para a aluna Alice Soares, de 18 anos. Não foi somente o gol no último segundo antes do apito final que alegrou os bicolores, mas também o instante marcante entre professor e estudante, uma torcedora fervorosa do clube.

As fotos se espalharam rapidamente e, depois de concretizar o sonho de assistir a um jogo do Paysandu, especialmente o clássico Re-Pa, Alice agora alcança outro: seu nome está gravado em braile no muro do Curuzu. Uma singela homenagem do clube de coração da jovem, agora registrada para a eternidade.

Ela também teve a oportunidade de conhecer os atletas do clube e o mascote, o Lobo Mau, numa tarde memorável. Alice, estudante do quarto semestre de Psicologia na Universidade Federal do Pará, integra o Projeto Incluir, sob a orientação do professor Márcio. No dia do Re-Pa, a expectativa era tanta que ela despertou de madrugada.

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