O governador do Pará, Helder Barbalho, defendeu em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da Climate Week NYC, que os países do Norte Global (mais desenvolvidos), financiem a agenda climática de preservação nos países do hemisfério sul, considerados em desenvolvimento. Helder Barbalho se pronunciou durante o evento “Transformação Ecológica no Brasil e na Amazônia”.
O evento foi promovido pela organização do terceiro setor The Nature Conservancy (TNC), na programação da Semana do Clima. O governador foi um dos palestrantes de destaque no evento, que contou ainda com a participação de John Kerry, enviado especial para o Clima, dos Estados Unidos.
Também Fernando Haddad, ministro da Fazenda do Brasil; Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do Brasil, e Jennifer Morris, CEO da TNC. “O Sul Global se dispõe a preservar o seu ativo, que é a floresta, mas o Norte Global precisa assumir a sua responsabilidade com o financiamento do clima, do modelo que nos propõe”, disse.
“O Norte Global teve como modelo a indústria, e o Sul Global se dispõe a ter como modelo a sustentabilidade, garantindo que isso produza oportunidades para as pessoas”, frisou o governador do Pará. Helder Barbalho destacou a bioeconomia como agenda prioritária do Brasil na transição para a economia de baixo carbono.
“O Estado do Pará tem buscado fazer a transição do seu modelo econômico, buscando uma economia de baixo carbono, em um momento de sintonia governamental em favor do meio ambiente, em favor da construção desse novo tempo, que é certamente um ativo do Brasil. O Plano de Bioeconomia do Pará (PlanBio), o único plano público do Brasil nesse sentido, estima que nós podemos dobrar o PIB do nosso Estado a partir da bioeconomia, alavancando em 120 bilhões de dólares, o que significa apenas 253 milhões de dólares por ano”, frisou.
Foto: Agência Pará