Ações de assistência técnica; conservação e preservação ambiental, têm proporcionado cerca de 2 mil atendimentos realizados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) para comunidades quilombolas.
Também resgate e valorização da cultura geração de renda por meio do turismo e do artesanato; fomento à produção para subsistência e acesso a políticas públicas. O Pará tem 62 comunidades quilombolas já tituladas.
Tem quatro territórios quilombolas parcialmente titulados e outras 59 terras quilombolas não tituladas, totalizando 125 áreas remanescentes de quilombos, segundo informações do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), referentes a 2022.
Segundo dados do Núcleo de Estudos e Avaliação (NEA), da Coordenadoria de Planejamento (Cplan) da Emater, a empresa registra um grande volume de atendimentos nos município de Ananindeua, Baião, Irituia, Abaetetuba, São Miguel do Guamá, Moju e Santarém. Setenta e sete ações foram realizadas pelo Escritório Local (Esloc) de Ananindeua, na Comunidade Quilombola do Abacatal, onde vivem 180 famílias em 318 hectares.
A empresa já implantou diversos projetos e atividades nas áreas social, ambiental e econômica, como o Quintal Produtivo, que consiste na doação de mudas e sementes para o cultivo. Neste ano, a Emater está desenvolvendo no Abacatal o Diagnóstico Rural Participativo (DRP), para recadastramento das famílias locais.
Com o recadastramento será possível saber quem está na escola, a produção individual em cada hectare e o número de crianças, jovens, homens e mulheres.
Foto: Agência Pará