Foto: Reprodução / TJPA
Por G1 Pará
A Justiça do Pará julgou, nesta sexta-feira (1º) mãe e filho, acusados de matar a facadas o carpinteiro Ubiratan Azevedo de Castro, de 58 anos, que fez trabalhos na casa da família. O júri popular decidiu absolver o réu Alexsander Júnior Corrêa da Silva e condenar a ré Maurilea Corrêa da Silva a seis meses de prisão em regime semi aberto por homicídio privilegiado.
O crime aconteceu no dia 30 de setembro de 2016, no bairro da Terra Firme, em Belém. A vítima, alcoolizada, acusou Alexsander de furtar um aparelho de celular, motivando a desavença, segundo a Justiça. Ubiratan Castro foi atingido com sete perfurações no tórax e morreu por hemorragia interna.
O júri começou por volta das 8h30, no Fórum de Belém, e a sessão foi presidida pelo juiz Edmar Pereira. Mãe e filho confessaram a autoria do crime e disseram que agiram em legítima defesa.
Segundo a decisão, os jurados reconheceram que a ré cometeu o homicídio após sofrer injusta provocação da vítima, acompanhando a tese da defesa e rejeitando a acusação da promotoria que sustentou homicídio qualificado.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a ré condenada compareceu em todos os chamados da Justiça e por ser primária teve garantido o direito de permanecer em liberdade até julgamento de recurso.