Na noite da quarta-feira (12/4), o Ministério da Fazenda afirmou que não vai criar taxa para o comércio eletrônico, mas vai reforçar a fiscalização contra eventuais fraudes.
O posicionamento da pasta ocorre após o governo ser alvo de críticas em razão da intenção de mudar as regras do comércio online, acabando com a isenção para compras de até US$ 50.
Consumidores se preocuparam com o aumento no preço de importação de itens de países como a China, por exemplo. O governo afirmou que a isenção para importações até o valor descrito nunca ocorreu.
“Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras on-line do exterior. Portanto, não faz sentido afirmar que se pretende acabar com o que não existe. Nada muda para o comprador e para o vendedor on-line que atua na legalidade”, diz um trecho do texto.
Em uma postagem no Twitter, a primeira-dama, Rosângela da Silva, afirmou que a taxação será sobre empresas, não sobre os consumidores. A publicação chegou a ser classificada como falsa pela rede social, mas a sinalização de conteúdo enganoso foi removida em seguida.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil