O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, durante depoimento prestado nesta terça-feira, 11 na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, afirmou que 92% dos eventos adversos registrados em pessoas que foram vacinadas na Argentina aconteceram após a aplicação de doses da vacina russa Sputnik V.
Durante depoimento, ele explicou que “Da Argentina, vem uma informação que é bastante relevante e nós temos que ter atenção. A vacina Sputnik V comparece com um percentual de 57% de toda vacinação. Entretanto, dos eventos adversos apontados, veja bem não estou falando de eventos adversos graves, ela (a vacina russa) comparece com 92%”, disse.
Ele também destacou que “dos 58 países que já compraram as vacinas, 24 responderam que não estão utilizando a Sputnik V. “Onze dos 58 países não responderam. Os países que estão efetivamente usando estão aplicando quantitativo pequeno”.
Barra Torres lembrou que a vacina russa é a primeira registrada no mundo, em agosto de 2020. No entanto, o pioneirismo não significa que o imunizante seja seguro “Corrida vacinal não é quem larga na frente, é quem chega na frente”, enfatizou.
Foto: /Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil