No município de Santarém, no oeste do Pará, tem causado medo nos consumidores e preocupação nos comerciantes, o registro de casos suspeitos da doença de Haff, conhecida como doença da urina preta. A venda do pescado caiu 100% nas feiras e mercados da cidade, segundo estimativa feita pela Colônia de Pescadores Z-20, desde a última quarta-feira. E fez disparar o preço do frango e manter elevado o preço da carne bovina. A alternativa para muitos tem sido o frango e a carne.
No caso do frango, o preço disparou nos açougues e supermercados da cidade. O quilo do frango resfriado pode ser encontrado entre R$ 10 e 13,00. Até uma semana antes do registro do primeiro caso suspeito da doença de Haff, o preço era mais acessível e o consumidor encontrava o quilo do produto até por R$ 8,50, dependendo da marca. O quilo da bandeja do peito que era vendido por R$ 10,90, hoje não sair por menos de R$ 14,00.
O preço do ovo também aumentou e em muitos lugares, a unidade chega a custar até R$ 0,60. Até mesmo cortes menos nobres de frango, como a carcaça e cortes como a asa tiveram reajuste no quilo do produto. Já a carne, mantém-se com os preços elevados, mas com procura bastante alta nesses últimos dias.
Não houve reajustes nos últimos dias, mas o cenário pode mudar, segundo a estimativa dos donos de açougues ouvidos pela reportagem. O preço médio da carne de 1ª está custando R$ 45,00; enquanto que a carne de 2ª é vendida por R$ 23,00. Nas redes de supermercados da cidade, a procura por pescado congelado ou resfriado tem sido muito baixa também.
A rejeição do consumidor em comprar peixe não é apenas pelo pescado vendido nas feiras e mercados, mas qualquer espécie, seja in natura. como o tambaqui. Apesar de serem apenas três espécies proibidas, o santareno tem evitado o pescado seja ele de qualquer outra espécie até que se esclareça que não há nenhuma ligação entre os casos suspeitos e o consumo de peixe.
Foto: divulgação