O Siriá também foi reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Pará. O governador Helder Barbalho sancionou no dia 2 de maio a Lei 9.564, que reconhece a relevância do gênero na história cultural do estado.
O Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Dilvanda Faro (PT), foi aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em abril. Originário de Cametá, o Siriá quase foi extinto.
O multi-instrumentista Joaquim Maria Dias de Castro, mais conhecido como Mestre Cupijó, então ousou em transformar o gênero popular do interior do estado em sucessos musicais, com a inserção de elementos inovadores. Para que o Siriá não desaparecesse, Cupijó acelerou a batida e incluiu arranjos de sopro, agregando, ainda, a influência caribenha, como o mambo e o merengue.
Sua adaptação fez sucesso na década de 1970 e chegou a ser regravado por artistas como Fafá de Belém e por Roberto Leal, conquistando sucesso em nível nacional.
Foto: prefeitura de Belém