O portal Uruatapera publicou que as operações da Cargill no Brasil estão ligadas a desmatamento, trabalho escravo e outras formas de violações ambientais e de direitos humanos, segundo novo relatório publicado pelas ongs Repórter Brasil e Stand܂Earth.
O relatório analisa as atuais políticas da gigante multinacional para o meio ambiente no cultivo e abastecimento de soja, inclusive no que diz respeito a violações em terras indígenas e protegidas.
A pesquisa também chama a atenção para questões de direitos humanos, como a falta de protocolos e normas de segurança para os trabalhadores das plantações de fornecedores.
Também a forma como a sua crescente infraestrutura de sistemas portuários no Brasil tem perturbado comunidades indígenas, e destaca as muitas maneiras pelas quais a Cargill não cumpre compromissos e viola direitos ambientais e humanos.
A empresa prometeu recentemente eliminar o desmatamento em sua cadeia produtiva no Brasil, Argentina e Uruguai até 2025. Mas defende o projeto da Ferrogrão (EF-170), ferrovia que sairia de Sinop (MT) até o porto de Miritituba, em Itaituba (PA).
Terá mil quilômetros de extensão, que alinha entre os seus impactos socioambientais o desmatamento de 50 mil km², área maior que o estado do Rio de Janeiro.
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