Foto: Reprodução/TV Tapajós
Por G1 Santarém
Integrante do grupo de trabalho para o acompanhamento dos refugiados venezuelanos em Santarém, oeste do Pará, a Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), vai disponibilizar seus laboratórios de informática, com reserva prévia, para que solicitantes de refúgio tenham acesso a seus processos.
A Universidade também deve selecionar acadêmicos para auxiliar os solicitantes do reconhecimento da condição de refugiados no acesso ao Sistema do Comitê Nacional para os Refugiados (Sisconare).
A participação da Universidade se dá por meio da Pró-Reitoria da Cultura, Comunidade e Extensão (Procce). Entre as ações está o envolvimento de projetos de extensão universitária com atividades que possam atender parte das necessidades dos refugiados venezuelanos.
Nos municípios onde a Ufopa tem campi, a instituição também vai ajudar na divulgação de informações que o Ministério Público está organizando em um folder informativo que indica como é o acesso ao processo de refúgio na rede de Santarém.
A criação do grupo de trabalho foi convocada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). Além da Ufopa, participam do grupo: Ministério Público do Pará, Polícia Federal, Polícia Militar, Defensoria Pública da União, Secretaria-Geral de Governo do Pará em Santarém, Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtras) e Secretaria Municipal de Educação (Semed).