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Projetos de desenvolvimento econômico são discutidos em reunião no RJ

Projetos de desenvolvimento econômico são discutidos em reunião no RJ

Foto: Marco Santos / Ag. Pará

Por Agência Pará

A instituição de um polo metal-mecânico, ferrovia e geração de emprego e renda foram assuntos discutidos nesta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, durante uma reunião entre o governo do Pará e a empresa Concremat.

Participaram, ao lado do governador Helder Barbalho, os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’ de Almeida. A comitiva foi recebida pelo presidente executivo da Concremat, Mauro Viegas Neto; pelo vice presidente corporativo, Paulo Roberto Dutra; e pela diretora Maria Josefina Reyna Kurtz.

“Nós estamos discutindo a respeito do polo metal-mecânico em Marabá, importante projeto para o nosso estado para a verticalização do minério de ferro, e também tratando a respeito da ferrovia do Pará, em que tratamos dos cronogramas, prazos e das ações que serão necessárias serem realizadas por ambas as partes para que, efetivamente, possamos ter esse importante projeto”, destacou Helder Barbalho.

O governador lembra que a ferrovia vai ligar o porto de Barcarena com a ferrovia Carajás e a ferrovia Norte-Sul, interligando o Pará pelo meio ferroviário. “Estaremos ligando o Norte do Brasil com a malha ferroviária nacional, permitindo que a logística do Pará seja diferenciada e tornando nosso estado cada vez mais competitivo para gerar emprego, renda e desenvolvimento”, explicou o chefe do Executivo estadual.

O titular da Sedeme, Iran Lima, falou sobre a importância de diálogos para o desenvolvimento do estado e ressaltou que um dos pontos abordados na reunião foi a construção de uma laminadora de aço no município de Marabá, no Pará.

“Viemos ver como estão os cronogramas e o andamento dos projetos todos, para que possa ser uma realidade mais breve possível para o povo do Pará. É um investimento na ordem entre 1 bilhão e 300 mil e 1 bilhão e meio de reais em Marabá, onde serão processados em torno de 300 mil toneladas de ferro”, frisou Iran.

O secretário também explicou que, quanto à ferrovia paraense, está sendo debatida a possibilidade de um novo formato. “Para que a gente possa criar esse corredor de transporte não só para o minério de ferro, mas para todas as produções do Pará, como o grão e óleo de dendê também. Com isso, teremos mais possibilidade de competitividade nos mercados paraenses e no mercado internacional”, concluiu.

A Comcremat atua há 67 anos no Brasil e 80% de seu capital foi adquirido pela China Communications Construction Company, em 2017, ano de chegada da chinesa no Brasil. Líder de engenharia, a empresa trabalha com estudos, planos, design de projetos básico e executivo, inspeções e planejamento e execução de empreendimentos complexos.