A morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais. A primeira testemunha ouvida no processo é Inês Oliveira, mãe da jovem. A família da garota confirmou o falecimento dela na última sexta-feira (22). Jéssica teve o nome envolvido em fake news que simulavam uma conversa dela com Whindersson Nunes.
As falsas mensagens foram divulgadas por perfis de fofoca nas redes sociais. Responsável pelo caso em Araguari, o delegado Felipe Oliveira relatou que após o depoimento da mãe da jovem, a Polícia irá avaliar a necessidade de outras pessoas serem ouvidas. No momento, os perfis que divulgaram as supostas mensagens de Jéssica ainda não são investigados.
Nas redes sociais, o influenciador Whindersson Nunes se posicionou, no último domingo (24) pedindo a criação de uma Lei em homenagem à Jéssica Vitória, para a regulamentação de perfis de fofoca nas redes sociais. “Quero iniciar um movimento para ver se contribui para a gente criar uma lei chamada Jéssica Vitória, para aprimorar a legislação brasileira com esse ‘jornalismo não oficial’ que é muito perigoso”, disse.
“Tem gente que tem muito seguidor e diz que não é uma coisa oficial, mas é uma coisa que impacta de verdade milhares de pessoas”, relatou. Em vídeo, o humorista pediu ainda que haja punições para esses casos.
“Que essa lei traga uma sanção civil ou criminal para essa pessoa que poste uma conversa, mesmo que pública, sem ir atrás da veracidade dos fatos. Quem vai ser responsabilizado é quem está no topo da pirâmide e ganha dinheiro com isso”, concluiu.
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