Home DESTAQUE Polícia desbaratou esquema de fake news montado em Tucurui após assassinato do prefeito

Polícia desbaratou esquema de fake news montado em Tucurui após assassinato do prefeito

Polícia desbaratou esquema de fake news montado em Tucurui após assassinato do prefeito

A Polícia Civil do Pará desencadeou na manhã desta sexta-feira (2) a primeira fase da Operação “Último Sorriso“ que tem como alvo identificar e prender pessoas responsáveis por produzir e disseminar matérias conhecidas no mundo digital como “fakes” com intuito de denegrir moradores e autoridades de Tucuruí.

Pela manhã, foram apresentados na 15ª Zpol de Tucuruí, Fábio Campos Nascimento, conhecido por ser administrador de um grupo de WhatsApp chamado “FN Notícias” e o odontólogo Romolo Cuppari, proprietário da página de Facebook “Salim Muchiba” que ficou muito conhecida na cidade.

A Polícia investiga o caso há mais de cinco meses e com a quebra do sigilo eletrônico e informações fornecidas pelo Facebook mediante autorização judicial levaram a identificação dos envolvidos. A investigação concluiu que Fábio Nascimento é responsável por produzir e distribuir matérias conhecidas no mundo digital como “fakes news” com intuito de denegrir principalmente autoridades e grupos políticos.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais e comerciais dos suspeitos, resultando na apreensão de celulares, computadores e documentos. Fábio Nascimento ocupava o cargo de Diretor de Departamento no Governo Artur Brito, já Romolo foi coordenador de Saúde Bucal na gestão do prefeito assassinado Jones William.

A operação foi conduzida pelo superintendente da Região do Lago, delegado Sandro Rivelino, que no final do dia deverá conceder entrevista coletiva sobre a operação que contou com mais de 10 Policiais Civis. Uma faixa dando as “boas-vindas” aos dois homens encaminhados foi estendida frente à delegacia.

O nome “Último Sorriso” é em alusão à frase “quem ri por último ri melhor” e dessa vez não foram os criminosos que saíram sorrindo. A operação deixa claro que não existe anonimato nas redes sociais e que a polícia está de olho nesse tipo de crime e os envolvidos responderão criminalmente e civilmente pelos atos praticados. (Denis Aragão/Lide News)