Foto: Amanda Monteiro/Ascom -PCEPA
Peritos Criminais do laboratório de Genética Forense da Polícia Científica do Pará, realizaram nesta semana, a terceira coleta de DNA em custodiados para o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), na Unidade de Custódia e Reinserção (UCR), em Marituba, na Região Metropolitana de Belém. A ação é realizada em parceria com a Secretaria de Assistência Penitenciária do Pará (SEAP).
Nesta terceira coleta, que ocorreu na última quarta-feira, 11, foram realizadas cerca de 163 amostras de custodiados, com esse quantitativo, aproximadamente 500 materiais genéticos já foram coletados, o que representa cerca de 50% da meta a ser batida pela equipe de peritos em 2024, que é cerca de 1.000 dados coletados a serem adicionados ao BNPG.
“Eu fico satisfeita, pois em apenas três coletas já conseguimos atingir esses 50% e a expectativa é que a nossa próxima coleta seja bem maior e bem expressivo e acredito que em duas ou três coletas bateremos a meta de mil amostras para o Banco de Dados”, estima Elzemar Rodrigues, perita criminal e gerente do Laboratório de Genética Forense, da Polícia Científica do Pará.
Atualmente, há mais de 8.700 cadastros no Banco Nacional de Dados de Coleta de Material Genético, coletados nos últimos 10 anos nas unidades prisionais do Pará, em uma ação integrada da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio da Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB), e a Polícia Científica.
“Para nós, da Polícia Científica, chegarmos a metade da meta de mil amostras nos dá a felicidade de sabermos que vamos contribuir cada vez mais com a resolução de diversos crimes que podem ser solucionados com esses dados no Banco Nacional de Perfis Genéticos”, avaliou o perito criminal e diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas.
Já Michelle Caroline Costa de Holanda, diretoria de assistência biopsicossocial da Seap, falou sobre a importância do papel da secretaria na organização e planejamentos das logísticas aplicadas às coletas. “A SEAP tem papel importante nesse processo, não somente pela custódia das pessoas privadas de liberdade, mas na organização e planejamento da logística aplicada às coletas. A movimentação que é realizada em cada casa penal é intensa. Neste ano , já foram realizadas em três unidades: UCR MARITUBA I e II e UCR SANTA IZABEL III, totalizando 498 coletas no ano de 2024 até o momento. Além da URRS, existe a perspectiva ainda de realizar a ação da Polícia científica em outras duas unidades até o fim do ano”, afirmou a diretora.
Texto: Thiago Maia/Ascom PCEPA e Caroline Rocha/ Ascom SEAP