A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ao comentar sobre o resultado positivo e acima das expectativas do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 1,9% no primeiro trimestre do ano, comemorou o resultado.
Ela disse que é possível uma alta de 2,3% no PIB deste ano “se não houver contratempos”. “A competência é de estimar é do Ministério da Fazenda, mas para uma análise mais ou menos otimista, se não houver nenhum contratempo, temos a expectativa de crescimento de 2,3% (do PIB neste ano), porque estamos falando de um crescimento que foi fruto do crescimento de setores produtivos e impacto de investimentos públicos”, destacou Tebet.
Ela disse isso em entrevista a um grupo de quatro jornalistas, reforçando que a aprovação da reforma tributária será a “bala de prata” para um melhor desempenho da economia daqui para frente. A ministra lembrou que algumas ações do governo não apareceram ainda nos dados do PIB e elas podem ajudar no desempenho da atividade econômica nos próximos trimestres para confirmar o crescimento mais forte do que o atualmente previsto pelo mercado, como o novo salário mínimo, pago a partir de 1º de maio, de R$ 1.320, e a incorporação de novos beneficiários do Bolsa Família.
Ela minimizou a preocupação do mercado com os próximos trimestres, que indicam desaceleração da economia e disse que espera queda, “embora que pequena” na taxa básica da economia (Selic), a partir do segundo semestre do ano. Tebet acredita que haverá revisões para cima nas projeções econômicas do governo.
Atualmente, a previsão da Fazenda para o crescimento do PIB brasileiro neste ano é de 1,9%.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil