Foto: Fernando Araújo/Agência Pará
Por Diário do Pará
Pelo quarto mês consecutivo, a maioria do pescado comercializado em mercados municipais de Belém apresentou queda de preço. É o que mostra a pesquisa conjunta do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) e da Secretaria de Economia (Secon).
Em setembro, os seguintes tipos de pescado ficaram mais em conta: pratiqueira com recuo de 11,26%, seguido do cachorro de padre (10,47%); xaréu (8,40%); tucunaré (7,98%); pescada branca (7,72%); bagre (7,07%); sarda (6,09%); tamuatá (5,34%); mapará (5,24%); curimata (5,08%); filhote (4,65%); serra (3,81%); dourada (3,70%); gurijuba (2,88%); piramutaba (2,73%); pescada amarela (2,33%); cação (2,26%); aracu (2,03%) e o camurim com queda de 1,61%.
Ainda no mês passado, algumas espécies de pescado apresentaram aumento de preços, com destaque para a tainha com alta de 7,57%; seguida da arraia (4,38%); corvina (3,80%); uritinga (2,57%) e do tambaqui (1,24%).
Já em relação ao ano de 2019 (janeiro-setembro), o levantamento mostra alta de preços, com reajustes acima da inflação estimada em 2,50% para o mesmo período. Os seguintes tipos de pescados ficaram mais caros: arraia com alta de 39,28%, seguido do camurim (38,09%); cação (37,45%); pacu (36,80%); sarda (34,20%); aracu (31%); cachorro de padre (27%); curimatã (9,41%); pescada gó (8,35%); peixe pedra (3,35%) e a tainha (2,85%).
Algumas espécies, porém, apresentaram recuos de preço, com destaque para a piramutaba com queda de 13,51%, seguida do tambaqui (11,94%); filhote (11,49%); serra (8,18%); xaréu (7,13%); corvina (7,04%); dourada (5,39%); tucunaré (5,36%); mapará (4,55%); bagre (4,36%); pescada amarela (4,25%) e da uritinga (4,10%).
Em relação aos os últimos 12 meses, a pesquisa também mostrou alta de preços e em alguns casos bem acima da inflação estimada em 3,50% para o mesmo período. A maior alta verificada foi no preço do cação (27,47%). Já a maior queda de preço no período foi do cachorro de padre (25,73%).