Para este ano de 2025, os investidores seguem otimistas em relação ao ouro. O metal precioso deverá chegar a US$ 3.000 até o final deste ano, preveem o Bank of America e o JPMorgan, enquanto o UBS AG prevê US$ 2.900.
No início de janeiro, o ouro à vista foi negociado acima de US$ 2.600. No ano passado, o metal subiu 27%, e atingiu recordes de alta ao subir próximo ao patamar de US$ 2.800. Entre os principais fatores dessa alta estão as grandes compras pelos bancos centrais, principalmente os da China e de outros mercados emergentes.
Também a flexibilização monetária do Federal Reserve, que torna o ouro mais atraente; por fim, o papel histórico do metal como porto seguro em meio às tensões geopolíticas em curso, como as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio.
Para 2025, esses fatores permanecem mais ou menos intactos. O segundo mandato de Donald Trump é o que deixa os investidores também de olho, e o possível impacto do novo presidente sobre os fluxos comerciais, a inflação e a economia global.
Foto: Alailson santos/PC-AM