O bilionário Elon Musk anunciou no início da semana, que o primeiro implante de um chip no cérebro humano foi feito por sua empresa, a Neuralink. O procedimento ocorreu após a empresa receber a aprovação da FDA.
Trata-se do órgão regulador dos Estados Unidos. O ato também se deu após a FDA escolher um voluntário para os testes que foram iniciados em setembro do ano passado. Para o Prof. Dr. Álvaro Machado Dias, neurocientista e futurista, professor livre-docente da UNIFESP, essa combinação mostrada pela Neuralink mostra que os algoritmos generativos podem somar força com as neurociências.
Porém, é preciso ter em mente que tal progresso usa uma decorrência da atividade mental, que é a perfusão sanguínea, a qual é medida por meio da ressonância magnética funcional. Seguimos sem saber qual é a ‘linguagem do pensamento’ e mesmo se existe uma.
Segundo a matéria da Forbes, “a ideia de conectar o pensamento a internet, exposta em detalhes em 2017, era a de poder consultar fontes informacionais externas simplesmente pensando e também a de enviar pensamentos para o compartilhamento com outras pessoas, tornando a telepatia uma realidade”.
“Passados sete anos, é seguro dizer que não avançamos um milímetro nesta direção, posto que seguimos completamente ignorantes sobre a neurofisiologia das representações que nos aparecem à consciência e que chamamos de pensamento. Por outro lado, evoluímos em direções menos ambiciosas, mas ainda assim bastante importantes”.
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