Em Juruti, município de 60 mil habitantes, localizado no oeste do Pará, a Alcoa Juruti, vem desempenhando um papel fundamental na recuperação de áreas que abrigam atividades de mineração. Em 2024, foi realizado o primeiro plantio das mudas de Bertholletia excelsa H.B, popularmente conhecida como castanheiras.
Elas foram inseridas na área da Frente 13 da mina de bauxita e contou com a com a participação do secretário adjunto de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Rodolpho Zahluth. Durante o processo é realizada a restauração ambiental sistêmica, fazendo uso das mais avançadas técnicas aplicadas à mineração, incluindo a transposição de solos e o monitoramento constante de flora e fauna.
Desde o início das operações da mina, há 14 anos, foram recuperados 1.831 hectares de área minerada, sendo que em 2023 o Setor de Biodiversidade por meio do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) atingiu a marca de 414 hectares de reflorestamento e para 2024 a expectativa é que para cada hectare minerado sejam recuperados 1,5 hectares.
A lista de mudas florestais produzidas é composta por 150 espécies, incluindo algumas que estão protegidas ou ameaçadas: Castanheiras, Maçaranduba, Itaúba e Pau Rosa, seguindo o inventário florestal realizado antes da mineração. Uma medida sustentável que ajuda na preservação ambiental e gera renda.
Nativa da Amazônia, a castanheira é uma espécie, que devido ao desmatamento, é classificada como vulnerável na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN¹), que reúne e classifica espécies com risco de extinção. A adoção de boas práticas de manejo são estratégias usadas pela pesquisa a fim de preservá-la.
Foto: Ascom Emater