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Nova fase do derrocamento do pedral de Lourenço

Nova fase do derrocamento do pedral de Lourenço

Se reuniram nesta segunda (26), o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e João Acácio, presidente da DTA Engenharia, responsável pelas obras do derrocamento do Pedral do Lourenço. O executivo informou que, no último dia 20, protocolou junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) uma solicitação de autorização para realizar pré-teste no projeto de dragagem e derrocamento de via navegável do rio Tocantins.

Acácio informou ao ministro que esse momento é muito importante para definir os procedimentos técnicos para a retirada das pedras do meio da hidrovia. “Queremos realizar essa fase de testes ainda neste primeiro semestre. E as obras efetivamente devem começar até o fim do segundo semestre deste ano”.

Para Helder Barbalho, a obra vai aumentar a competitividade logística dos portos da região Norte, ao permitir que o rio Tocantins possa ter navegabilidade durante todo o ano. “Isso trará uma repercussão absolutamente extraordinária para a região. Hoje tivemos a oportunidade de debater e, acima de tudo, encontrar formas para garantir que as etapas possam ser cumpridas o mais rápido possível”, informou.

A obra

O derrocamento do Pedral do Lourenço consiste em desgastar as formações rochosas que impedem a navegação de embarcações com cargas durante os meses de setembro a novembro, período em que o rio fica mais raso. O edital para a escolha da empresa responsável pela obra foi lançado em março de 2014. A DTA Engenharia LTDA foi a vencedora, com a proposta de R$ 520,6 milhões, o que representou economia de R$ 40 milhões ao governo federal, reduzindo em 7,15% a previsão para a execução da obra.
O deslocamento hidroviário, além de representar redução de custos para os produtores, é uma modalidade de transporte sustentável, menos poluente. Um comboio de 150 metros com capacidade de seis mil toneladas equivale a 172 carretas de 35 toneladas.
Com mais uma via regular para escoar a safra, o derrocamento do Pedral do Lourenço beneficiará projetos financiados pelo Ministério da Integração, por meio dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO), importantes instrumentos de promoção do investimento regional no Brasil. Essas ações são desenvolvidas nas áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco). No caso do Pará, as obras do derrocamento vão ajudar a consolidar o Arco Norte como o novo modal de exportação da safra agrícola da região Centro-Oeste.

(Ana Mangas) Correio do Carajás