Nos primeiros meses de 2023 no Pará, casos de desaparecimento aumentaram 84%

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), de janeiro a abril deste ano, foram contabilizados 530 registros de pessoas desaparecidas, dos quais 82 eram de crianças e adolescentes entre idades de 0 a 17 anos.

Em 2022, durante o mesmo período, os números diminuíram e chegaram a 287 ocorrências de desaparecimento, destes 36 eram de crianças e adolescentes. Já de janeiro a dezembro do ano passado, foram 1.167 pessoas desaparecidas (184 eram de crianças e adolescentes). 

Os dados mostram um aumento de 243 casos entre os primeiros quatro meses de 2022 e 2023, repassados às autoridades e evidenciam o cenário de mães que jamais perderam a esperança de encontrar os filhos ou filhas que sumiram sem deixar rastros e até hoje não foram localizados.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid), na última década o Brasil registrou uma soma de mais de 700 mil pessoas desaparecidas. As causas do desaparecimento podem ser diversas, como por razões pessoais ou contra a própria vontade.

A pessoa passa a ser considerada como desaparecida a partir do momento que não é possível localizá-la nos prováveis lugares em que costuma frequentar ou quando não há sinais de seu paradeiro de forma alguma. Muito se imagina que se deve aguardar as primeiras 24 horas após o sumiço para registrar um caso de desaparecimento. 

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil