Foto: ADOLFO GERCHMANN Adolgo Gerchmann/Divulgação
Por VEJA.com
O ex-jogador e ex-treinador Valdir Espinosa morreu na manhã desta quinta-feira, 27, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. Seu último trabalho foi como coordenador técnico do Botafogo, cargo que assumiu em dezembro do ano passado e do qual se licenciou há duas semanas para a realização de uma cirurgia na região abdominal. Ele não resistiu a complicações pós-operatórias.
Foi justamente pelo Botafogo que Espinoza conquistou um dos títulos mais marcantes de sua carreira como técnico, o Estadual de 1989, encerrando um jejum de duas décadas. Suas principais conquistas, porém, foram com o Grêmio, clube pelo qual atuou também como jogador. Era ele o técnico que guiou o tricolor gaúcho aos títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes de 1983.
Ao longo de quase quatro décadas, o treinador nascido em Porto Alegre (RS) passou por outros diversos grandes clubes do país, como Flamengo, Corinthians, Palmeiras e Vasco. Também trabalhou como comentarista e recentemente criou um canal no Youtube no qual falava de tática e suas experiências à beira do campo.
O Botafogo confirmou a morte e decretou luto oficial de três dias. “Muito querido no Clube por torcedores e por quem conviveu com ele no dia a dia, Espinosa vai fazer muita falta. Sua liderança, exemplo e ensinamentos seguirão no Botafogo como legado dessa figura tão representativa na história do Clube”, escreveu o Botafogo. O Grêmio também se manifestou, assim como outras personalidades do futebol, como Zico e Alex.