Mercado árabe exalta o açaí de comunidades ribeirinhas do Pará

O açaí agora é o mais novo queridinho nas lanchonetes de Dubai. Recentemente o Globo Rural viajou para os Emirados Árabes para conhecer uma grande feira de alimentos voltada para o mercado muçulmano, e lá constataram que o açaí produzido por comunidades ribeirinhas do Pará, caiu no gosto do mercado no Oriente Médio.

A feira possui diversas curiosidades como: alho preto da Estônia, noz gigante da Ucrânia, amendoim do Afeganistão e, claro, produtos brasileiros. De acordo com dados da Fiepa – Federação das Indústrias do Estado do Pará, os números de exportação de açaí cresceram quase 15.000% nos últimos dez anos.

Exportar açaí tem sido o objetivo de muitas empresas brasileiras que trabalham com o cultivo e produção da fruta. No ranking de exportação de açaí, nos últimos anos, os Estados Unidos foi quem consolidou como o maior importador do açaí brasileiro.

Os EUA, além de serem o maior comprador internacional, também são responsáveis pelo lançamento do maior número de produtos com açaí como matéria-prima, cerca de 30% do total, seguido por Brasil (19%) e Canadá (8%). Para o açaí chegar em Dubai, o fruto saí do Pará e passa por 45 dias em um navio, o alimento foi levado para os Emirados Árabes por um empresário brasileiro, no ano de 2008.

De acordo com dados de 2018 da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o ranking de exportação de açaí fechou com:

Estados Unidos: US$ 2.732.004;

Japão: US$ 913.328;

Austrália: US$ 762.298;

Alemanha: US$ 633.190;

Bélgica: US$ 334.321;

Cingapura: US$ 292.585;

França: US$ 232.557;

China: US$ 190.697;

Holanda: US$ 190.727;

Portugal: US$ 178.195.

Foto: Agência Pará / Arquivo – Rodolfo Oliveira