Valdenir Farias Lima foi condenado pela Justiça do Pará a mais de 63 anos de prisão, por participação na morte da líder rural Dilma Ferreira Silva, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
O crime foi em 2019 e ficou conhecido como “Chacina de Baião”. O resultado do juri foi divulgado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). A juíza Lurdilene Bárbara Souza Nunes aplicou a pena de 63 anos, 10 meses e 30 dias de reclusão.
O regime para Valdenir Farias Lima será fechado. De acordo com a denúncia do MPPA, Valdenir foi o intermediário da contratação dos irmãos Alves (pistoleiros da região) pelo fazendeiro Fernando Rosa, conhecido como Fernandinho.
Os jurados acataram integralmente os argumentos do MPPA de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Valdenir Farias foi denunciado junto com Fernandinho e Cosme Alves, um dos executores.
Em 2023, Cosme Alves foi condenado a mais de 67 anos de prisão porque os processos foram desmembrados. Em 21 de março de 2019, três trabalhadores do fazendeiro Fernando Rosa foram mortos a tiros e carbonizados na zona rural de Baião, no sudeste do estado.
Foto: Divulgação/MPPA