O MARANHÃO PRODUZIRÁ AÇO E VAI GERAR 15 MIL NOVOS EMPREGOS
O Maranhão acaba de fechar importantes parcerias com duas empresas chinesas e outras nacionais para a implantação de uma siderúrgica e a construção de um novo porto privado, o Porto São Luiz.
O Maranhão é mais, uma vez, destaque positivo no cenário nacional. Ao Pará restará o lado ruim dessa história: o de almoxarifado do Brasil e do mundo. É mais um exemplo da condição de subdesenvolvimento em que vive o Pará desde quando ainda se chamava Província do Grão-Pará e Maranhão. A história é irônica.
Somente a construção do Porto São Luís, terminal privado de multicargas, vai gerar cerca de 5 mil empregos e permitir escoamento de milhões de toneladas de grãos e minério de ferro. A construção do parque siderúrgico tem previsão de início para o segundo semestre de 2018, no município de Bacabeira. Lá, a gigante CBSteel vai gerar estimados 10 mil postos de trabalho para produção de 8 milhões de toneladas de aço ao ano.
Com o ritmo de extração atual do ferro do Pará, estima-se que nossas jazidas estarão esgotadas no prazo de 50 anos. Restarão buracos, como os que se vê naquilo que um dia foi a serra do Navio, no Amapá, depois que todo o manganês foi de lá extraído. Como lá, aqui restarão os passivos sociais e ambientais.
O Pará extrai milhões de toneladas de ferro de suas enormes jazidas, mas não produz nenhum quilo de aço, não industrializa, não gera emprego e se conforma por receber migalhas como royalties. Isso não é desenvolvimento! Isso é pilhagem!
A nova siderúrgica chinesa vai beneficiar o ferro extraído no Pará. O Porto São Luis vai exportar a produção de aço produzido com o ferro extraído do Pará, além de soja aqui plantada e colhida.
Reage, Pará!