O Secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, e diretores da pasta reuniram-se, na tarde da segunda-feira (14), no gabinete do secretário, com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT) no Pará e Amapá, Sandoval Silva, o juiz da 3ª vara da Infância, Vanderlei de Oliveira, o promotor de Justiça Franklin Lobato, a deputada Michele Begot e representantes de instituições de ensino com o intuito de discutir parcerias para expansão do Projeto Escrevendo e Reescrevendo a Nossa História (PERNOH).
O projeto atende principalmente residentes de áreas de risco e jovens egressos do sistema socioeducativo do Estado do Pará, certificando esse público com diversos cursos profissionalizantes, como culinária, costura industrial, cabeleireiro, informática, empreendedorismo e também na área da musicalização e do esporte.
A ideia é que o PERNOH também possa começar a atender custodiados e egressos do sistema penal paraense, ampliando, assim, as possibilidades de ressocialização para aqueles que deixam o cárcere e suas famílias. De acordo com o secretário Jarbas Vasconcelos, hoje, há uma grande demanda dentro do cárcere para a certificação dos internos que já têm algumas habilidades, como panificação, corte e costura, marcenaria, mas nunca tiveram oportunidade de formalizar esse saber, e, também, para ampliação da oferta de vagas no ensino superior.
“Hoje, já não há mais analfabetismo dentro do cárcere, temos conseguido, também, que muitos internos estudem e, por isso, já há uma grande demanda por mais vagas no ensino superior, o que, certamente, vai contribuir ainda mais para o processo de ressocialização que temos implantado”, explicou.
O titular da SEAP também apresentou alguns programas que são desenvolvidos, atualmente, dentro do sistema penitenciário, para promover a educação e o trabalho entre os internos, como o Educação 100% Liberdade, que tem o objetivo de fazer com que todos os custodiados em uma determinada casa penal estudem; o “Arca da Leitura” e o “Projetar o Futuro”, entre outros. “O sistema começa a mudar o perfil e, quanto mais ajuda nós tivermos, melhor será o resultado”, finalizou.
Por Seap
Foto: Seap